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Rei Ekuikui VI lança livro que explora a hegemonia do Mbalundu

Sob a chancela da editora “Alupolo” e da Brigada Jovem de Literatura (BJLA), o livro tem 122 páginas e uma tiragem inicial de mil exemplares. O autor, Rei Ekuikui VI, destaca a originalidade dos fatos enquanto soberano no centro do país. A obra explora várias facetas do Reino Mbalundu, oferecendo insights sobre a tradição e deixando um legado da vida no reino. Seu lançamento coincide com as festividades do 48º aniversário da Independência Nacional, celebrado em 11 de novembro de 1975. Em entrevista à Angop, o Rei Ekuikui VI Tchongolola Tchongonga explicou que o objetivo do livro é resgatar hábitos e costumes dos povos, proporcionando à nova geração um conhecimento autêntico da história dos povos que compõem Angola. O soberano enfatizou a importância de resgatar o hábito da leitura, enfatizando que a publicação de livros é crucial para esse fim. Com formação em Direito Costumeiro, o Rei é fluente em francês, português, inglês e umbundu, a língua oficial do Reino do Mbailundo. Ekuikui VI é o 37º soberano do Reino do Bailundo, pertencente à linhagem de Ekuikui, sendo o primeiro neto legítimo matrilinear do falecido Rei Augusto Katchitiopololo (Rei/SOMA Ekuikui IV). O Reino do Bailundo foi estabelecido durante o reinado de Ekuikui II, de 1876 a 1890, com uma corte de 37 membros. Originário das terras do Cuanza Sul, o Rei Katyavala I fundou o reino nas cercanias das montanhas de Halavala. Antes do século XVII, o reino permaneceu fora do domínio colonial. Em 1770/71, Portugal estabeleceu presença com a designação de um juiz, aumentando para um capitão-mor em 1885. Ekuikui II foi um diplomata hábil, promovendo a paz e incentivando a agricultura. Após sua morte, o Bailundo enfrentou conflitos que culminaram na subjugação do planalto central em 1902. Outros soberanos que reinaram no Bailundo incluem Jahulo I, Samandalu, Tchingui I, Tchingui II, Ekuikui I, Numa I, Hundungulo I, Tchissende I, Jungulo, Ngundji, Tchivukuvuku Tchama Tchongonga, Utondossi, Bonji, Bongue, Tchissende II, Vassovava, Katiavala II, Ekongoliohombo, Numa II, Moma, Kangovi, Hundungulo II, Mutu Ya Kevela (vice-rei), Tchissende III, Jahulo II, Mussitu, Tchinendele, Kapoko, Numa II, Pessela Tchongolola e Ekuikui III Ekuikui IV.

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Rei do Bailundo faz visita emocionante à comunidade umbundu no Brasil

A visita do Rei do Bailundo à comunidade umbundu no Brasil foi um evento histórico que gerou grande interesse e significado cultural. Durante sua estadia, o Rei participou de diversos eventos e encontros com membros da comunidade umbundu, destacando a importância de preservar e promover a cultura e tradições do povo Bailundo. Ele compartilhou conhecimentos sobre a história do seu povo, suas práticas tradicionais, música e dança, além de discutir desafios enfrentados pela comunidade umbundu tanto no Brasil quanto em Angola. Além disso, a visita proporcionou um momento de celebração e reconhecimento da identidade umbundu, promovendo a valorização da diversidade cultural dentro e fora de Angola. O Rei do Bailundo foi recebido com entusiasmo e respeito pela comunidade, fortalecendo os laços de solidariedade e cooperação entre os umbundus no Brasil e seu país de origem. Esta experiência não só enriqueceu o diálogo intercultural, mas também inspirou um maior entendimento e apreço pelas tradições ancestrais dos umbundus, contribuindo para a preservação e promoção da sua rica herança cultural.

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Rei do Bailundo defende fortalecimento da identidade cultural dos povos

Na quinta-feira, no Palácio de Ferro, na Baixa de Luanda, Tchongolola Tchongonga, Ekuikui VI, Rei do Bailundo, afirmou que toda nação forte no mundo investe na cultura de seu povo. Rei do Bailundo (à esquerda) defende a valorização das línguas maternas e da gastronomia © Fotografia por: DR Ekuikui VI, o Rei do Bailundo, fez uma defesa fervorosa da cultura durante o III Festival Balumuka – Baluarte da Música Angolana, organizado pelo Palácio de Ferro. Ele enfatizou que toda nação forte no mundo investe na cultura de seu povo e destacou a importância da herança da arte musical e da fabricação de instrumentos musicais ancestrais no contexto do Reino do Bailundo. O Rei expressou sua gratidão pelo convite para participar do evento em Luanda e compartilhar sua sabedoria sobre esses temas cruciais. Durante sua intervenção, Ekuikui VI ressaltou que a música e seus instrumentos ancestrais têm uma profunda conexão com a identidade e a coesão social, sendo uma expressão de pertencimento e união entre os povos. Ele lamentou os desafios enfrentados ao longo da história, incluindo períodos de guerra civil que dificultaram a preservação e a promoção dessas expressões culturais. O Rei também abordou a influência negativa do colonialismo, que muitas vezes desvalorizava e suprimia as tradições culturais autóctones em favor de práticas ocidentais. Ele enfatizou a importância de rejeitar complexos de inferioridade e valorizar plenamente os nomes, línguas, medicina natural e gastronomia tradicionais como parte essencial da herança cultural angolana. Ao concluir sua fala, Ekuikui VI reafirmou o compromisso contínuo do Reino do Bailundo em preservar e divulgar sua cultura única, destacando a música como um dos pilares fundamentais da identidade angolana, que remonta à pré-história e continua a ser uma fonte de orgulho e inspiração para as gerações atuais e futuras.

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